O Código Da Vinci, dirigido por Ron Howard e baseado no best-seller de Dan Brown, é um filme que cativou milhões de espectadores ao redor do mundo com sua mistura envolvente de mistério, história e simbolismo. Além da trama intrigante, uma das razões pelas quais o filme se destaca é a beleza e a autenticidade dos locais de filmagem. Embarque conosco em uma jornada cinematográfica enquanto exploramos os locais reais que serviram de cenário para essa emocionante história.

O filme é um suspense bem amarrado e conta a saga do professor Robert Langdon, interpretado por Tom Hanks,  além da criptógrafa Sophie Neveu, interpretada pela ótima Audrey Tautou. Tudo começa quando eles tentam desvendar uma conspiração envolvendo a Igreja Católica e o suposto segredo que Maria Madalena teria guardado com Jesus Cristo. Langdon e Neveu seguem uma trilha de pistas através de Paris, Londres, além de outros lugares, enfrentando vários perigos e desafios ao longo do caminho. Eles descobrem que a conspiração é liderada pelo bispo Aringarosa, interpretado por Alfred Molina, que está tentando impedir que o grande segredo de Maria Madalena seja revelado.

A trama envolve uma série de símbolos religiosos e históricos, bem como teorias sobre o papel de Maria Madalena na história cristã. O filme levanta questões sobre o significado do Graal e a possibilidade de que Jesus tenha deixado um legado oculto. Além disso, o longa conta com um elenco de peso, com nomes como: Jean Reno e Ian McKellen. Como ele se passa em locais históricos e visitados por turistas o ano inteiro, abaixo você pode conferir.

Museu do Louvre (França)

A primeira parada em nossa jornada leva-nos ao famoso Museu do Louvre, em Paris, que desempenha um papel fundamental no enredo de “O Código Da Vinci”. Caminhe pelos corredores majestosos do museu e reviva as cenas em que os personagens desvendam segredos antigos entre obras de arte icônicas, como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

O Museu do Louvre é um dos museus mais famosos e visitados do mundo, abrigando uma das maiores coleções de arte e antiguidades do mundo, que remontam desde a pré-história até o século XIX. O museu também é conhecido por sua arquitetura icônica, incluindo a famosa Pirâmide de Vidro, que se tornou um símbolo da cidade de Paris. Originalmente construído como um castelo no século XII, e foi convertido em um museu em 1793. Desde então, o museu cresceu em tamanho e coleção. Nomes como: Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rembrandt, Monet e Van Gogh, entre muitos outros, compõe o local.

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Algumas das obras mais famosas do museu incluem a Mona Lisa, a Vênus de Milo, etc. Além disso, também possui uma extensa coleção de antiguidades egípcias, gregas e romanas, incluindo a Esfinge de Tanis e o Código de Hamurábi.

Rosslyn Chapel (Escócia)

A Rosslyn Chapel é uma pequena capela localizada a cerca de 11 km ao sul de Edimburgo, na Escócia. Ela é famosa por sua arquitetura medieval, bem como por suas esculturas intricadas e enigmáticas, que são consideradas algumas das mais impressionantes da Europa.

Considerada um lugar místico e cheio de simbolismo que desempenha um papel importante no desenrolar da trama. Explore os detalhes intricados da capela e mergulhe na atmosfera intrigante que envolve esse local histórico. Muitas das esculturas da capela são consideradas misteriosas e têm sido objeto de muita especulação e interpretação ao longo dos anos. Algumas pessoas acreditam que elas contêm códigos secretos ou mensagens ocultas, enquanto outras sugerem que elas estão ligadas a sociedades secretas como os Cavaleiros Templários.

Temple Church (Inglaterra)

Em Londres, visite a Temple Church, uma estrutura impressionante com uma rica história templária. Essa igreja desempenha um papel fundamental no enredo do filme, e sua arquitetura gótica e aura misteriosa transportarão você diretamente para as páginas do livro.

A igreja foi construída entre 1160 e 1185 pelos Cavaleiros Templários, que a utilizavam como local de oração e como sede de suas atividades na cidade. A igreja foi projetada pelo arquiteto-chefe dos Templários, que incorporou elementos da arquitetura românica da Europa continental e do estilo gótico inglês em sua construção. Ela é famosa por suas colunas redondas, arcos semicirculares e uma série de imagens esculpidas em pedra, que incluem figuras humanas, animais e seres mitológicos. O teto da igreja também é notável, com suas vigas de madeira esculpidas com intricados detalhes.

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Château de Villette (França)

Situado no pitoresco campo francês, o Château de Villette é um verdadeiro tesouro arquitetônico e um dos locais de destaque em “O Código Da Vinci”. Passeie pelos jardins imaculados e maravilhe-se com a grandiosidade do château, que serviu como a residência de Sir Leigh Teabing no filme.

O castelo foi projetado pelo arquiteto francês François Mansart, que também é conhecido por suas contribuições para a arquitetura barroca francesa. O Château de Villette foi encomendado pelo Conde Louis de Villebon, um importante funcionário público da época. O castelo foi construído em uma propriedade de mais de 500 hectares, que inclui jardins formais, parques e florestas. O Château de Villette é notável por sua fachada simétrica, que apresenta uma série de janelas arqueadas e uma série de torres redondas com cúpulas vermelhas.

Temple Church (Inglaterra)

A Temple Church é uma igreja localizada em Londres, na Inglaterra. Ela foi construída pelos Cavaleiros Templários no século XII e é uma das igrejas mais antigas e históricas da cidade. Conhecida como o local de descanso final do coração do rei Ricardo I, também foi local onde teve a coroação de Ricardo Coração de Leão, um dos mais famosos reis da Inglaterra. Além disso, a igreja é notável por suas colunas redondas e arcos semicirculares, que são características do estilo arquitetônico românico, bem como por suas belas janelas de vidro colorido.

A Temple Church também é famosa por ser um importante local de peregrinação para os Cavaleiros Templários e por seu papel na história britânica. Durante a Idade Média, a igreja foi a sede do Templo, uma das mais poderosas e ricas organizações da Inglaterra.

Visão sobre o filme

Explorar os locais de filmagem de “O Código Da Vinci” é uma experiência empolgante e reveladora. Dos corredores do Louvre às paisagens escocesas, cada local carrega consigo um pedaço da história e do mistério retratados no filme. Esperamos que esta jornada pelos locais de filmagem de “O Código Da Vinci” tenha despertado sua curiosidade e inspirado você a mergulhar ainda mais na atmosfera do filme. Esses locais oferecem uma oportunidade única de conectar-se com a história, a arte e os mistérios que cercam a trama.

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Além dos locais mencionados, “O Código Da Vinci” também apresenta uma variedade de outras paisagens deslumbrantes, como as ruas pitorescas de Paris, os becos estreitos de Londres e as paisagens campestres da França e da Inglaterra. Cada local foi cuidadosamente escolhido para criar uma atmosfera autêntica e imersiva, levando os espectadores a uma jornada emocionante.

Como foi um campeão dos  “best sellers”, a expectativa sobre o longe era muito grande. Com um elenco de primeira e com um bom roteiro, o lançamento não foi como esperado. Muitos acharam o enredo “simples” demais, outros o criticaram por considerarem a trama ofensiva e uma afronta à história cristã. Outros pela suposta imprecisão histórica da história e à representação controversa da figura de Jesus Cristo, etc.

O fato é: o desempenho dos atores principais, Tom Hanks e Audrey Tautou,  foi fraco, não rolou química. A tensão que o lomga necessitava não veio, assim contrastando com um ritmo lento. Porém, o filme foi um grande sucesso comercial e foi indicado a vários prêmios, incluindo três estatuetas do Oscar. A trama intrigante e a ação emocionante fizeram do filme um sucesso de bilheteria, mesmo com todas as críticas negativas que recebeu.

Em resumo, “O Código da Vinci” é um filme que dividiu opiniões e gerou controvérsia por causa de sua representação da Igreja Católica e da figura de Jesus Cristo. Embora não seja um filme perfeito, ele conseguiu manter os espectadores envolvidos e interessados ​na história. Tanto que virou uma trilogia, além de arrecadar mais de US$ 1,5 bilhão. Vale a pena assistir, nota 7,5.

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