O filme “Guerra Civil”, estrelado por Kirsten Dunst e Wagner Moura, liderou a arrecadação das bilheterias americanas neste primeiro fim de semana de exibição, segundo informações da revista “Variety”.

O longa, dirigido por Alex Garland, fez US$ 25.7 milhões. No Brasil, ele estreia no dia 18 de abril.

De acordo com a revista, a produção está se beneficiando do ano eleitoral e da divisão do país entre republicanos e democratas.

Ainda segundo a Variety, com informações da A24, Guerra Civil teve um desempenho acima do esperado em Los Angeles e El Paso, cidades da Califórnia e do Texas, respectivamente.

Esses estados, no filme, lideram as chamadas “Forças Ocidentais” separatistas.

“Esta é uma excelente abertura para um thriller distópico,” disse David A. Gross, da empresa de consultoria cinematográfica Franchise Entertainment Research, à Variety.

“A história não é diretamente partidária, mas está provocando sentimentos partidários. É um equilíbrio delicado a ser alcançado. As plateias estão emocionalmente envolvidas.”

O longa custou US$ 50 milhões, o maior investimento da A24 até agora. Produtora fundada em Nova York em 2012, e a mesma do vencedor do Oscar de Melhor Filme do ano passado, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”.

Atualmente, é uma das mais incensadas do audiovisual, com sucesso também para o streaming, como “Treta”, da Netflix.

Sobre o Filme

Uma equipe de jornalistas, composta por Lee (Dunst) e Joel (Moura), viaja pelo país para relatar os horrores da guerra e se vê cada vez mais envolvida à medida que avança no trabalho.

A trama se passa em um futuro distópico, quando os Estados Unidos viram palco de uma guerra civil. Diante desse contexto, eles viajam pelo país para registrar a dimensão e violência do conflito.

O diretor Alex Garland, em entrevista ao “The New York Times”, descreveu o filme como uma exploração dos freios e contrapesos na sociedade, abordando temas como polarização, divisão e o papel da imprensa diante do extremismo político.

Ele expressou sua preocupação com a diminuição do impacto da imprensa, destacando sua importância como um dos principais freios e contrapesos em um governo, mas observou como ela foi minada e demonizada tanto por influências externas quanto internas.

Garland explicou sua motivação para fazer um filme sobre jornalistas, ressaltando a importância deles como heróis e como guardiões do controle e equilíbrio sobre o governo, apesar da crescente desconfiança em relação à profissão.

Em uma entrevista à Sky News, Kirsten Dunst comentou sobre como o filme aborda o tema da polarização, destacando como a falta de diálogo pode levar a extremos, especialmente em uma era de intensa conectividade digital.

O longa ainda conta com nomes como: Cailee Spaeny, Nick Offerman e Stephen McKinley Henderson.

Um bom filme, com uma atuação razoável de Wagner Moura, que cada vez mais se firma em Hollywood. Após boas participações nas telinhas em Elisyum (2013) e Narcos (2015), credenciaram ainda mais o ator brasileiro.

Esperamos que tenha curtido! Agora é aguardar a estreia nos cinemas e prestigiar o filme.

Os filmes são muito mais do que apenas uma história contada na tela. Eles são uma fusão de narrativa, direção, atuação e locações, que desempenham um papel fundamental na criação de um mundo convincente para os espectadores explorarem.

Neste artigo, mergulharemos nas locações de filmagem de quatro filmes que se destacaram nas bilheterias e que cativaram o público não apenas com suas histórias, mas também com os ambientes que ajudaram a dar vida a essas narrativas.

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei

Nesse clássico de 2003, dirigido por Peter Jackson e baseado na obra de J.R.R. Tolkien, temos o uso magistral das locações como fundamental, já que ajudaram a criar os reinos fictícios da Terra Média de forma deslumbrante.

As montanhas e vales da Nova Zelândia serviram como o cenário perfeito para representar a grandiosidade e a diversidade desse mundo fictício.

Destaques incluem as montanhas de Tongariro, que serviram como a base do Monte da Perdição, e o belo Parque Nacional Fiordland, que representou a exuberante Floresta de Fangorn.

Essas paisagens deslumbrantes não apenas complementaram a história, mas também se tornaram personagens por direito próprio.

Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra

A série “Piratas do Caribe” conquistou o coração do público com sua mistura única de ação, comédia e aventura.

No entanto, é a atmosfera autêntica e pitoresca dos cenários que realmente transportam os espectadores para o mundo dos piratas. Grande parte do primeiro filme foi filmada nas ilhas do Caribe, incluindo locais como St. Vincent, St. Kitts e Dominica.

Essas ilhas forneceram os cenários perfeitos, com praias de areia branca, florestas tropicais exuberantes e fortalezas históricas que capturaram a imaginação dos espectadores.

Além disso, a cidade de Port Royal foi recriada meticulosamente em Wallilabou Bay, em St. Vincent, adicionando um nível extra de autenticidade à produção.

Harry Potter e a Pedra Filosofal

A saga de Harry Potter é amada por milhões em todo o mundo, e uma parte significativa de seu apelo está enraizada nas locações de filmagem que deram vida ao mundo mágico de Hogwarts e seus arredores.

Muitas das cenas externas foram filmadas em locais emblemáticos do Reino Unido, como a Catedral de Gloucester, que serviu como o Grande Salão de Hogwarts, e a Estação King’s Cross, onde os estudantes embarcam no Expresso de Hogwarts.

Além disso, o Castelo de Alnwick, com seus imponentes torreões e vastos terrenos, tornou-se o icônico cenário de voos de vassoura e aulas de voo. Dirigido por Chris Columbus, essa mega produção de 2001 é inesquecível.

Essas locações ajudaram a criar um mundo mágico que parecia autêntico e tangível, mesmo para os espectadores não familiarizados com os livros.

Avatar

“Avatar”, dirigido por James Cameron, é conhecido por seu uso pioneiro da tecnologia 3D e CGI para criar um mundo alienígena deslumbrante e imersivo.

No entanto, as locações de filmagem desempenharam um papel crucial na inspiração e na base para esses visuais incríveis. Grande parte do filme foi filmada na Nova Zelândia, onde as paisagens exóticas, como as montanhas de Southern Alps e as florestas de Waipoua, forneceram os cenários ideais para o planeta fictício de Pandora.

Além disso, o diretor e sua equipe fizeram expedições a florestas tropicais reais, como as da Venezuela e Havaí, para capturar a flora e a fauna exuberantes que serviram de inspiração para o mundo alienígena.

Em conclusão, as locações de filmagem desempenham um papel essencial na criação de mundos fictícios convincentes no cinema.

Os filmes mencionados acima não apenas se beneficiaram de locações deslumbrantes, mas também foram elevados por elas, criando experiências cinematográficas que continuam a cativar e inspirar o público em todo o mundo.

Duna: Parte 2 é uma das sequências cinematográficas mais aguardadas, especialmente para os fãs de ficção científica.

Dirigido por Denis Villeneuve, o filme é a continuação do sucesso de 2021, “Duna”, um dos filmes mais comentados daquele ano e que criou uma legião fiel de fãs em todo o mundo.

Vamos explorar o que sabemos sobre essa emocionante continuação.

Sinopse

Em Duna: Parte 2, acompanhamos a jornada épica de Paul Atreides (interpretado por Timothée Chalamet), que se une à misteriosa Chani (vivida por Zendaya) e aos Fremen em busca de vingança contra os conspiradores que destruíram sua família.

A narrativa se desenrola em um universo vasto e complexo, repleto de intrigas políticas, poderes místicos e batalhas épicas.

Diante de uma encruzilhada entre o amor de sua vida e o destino do universo, ele é confrontado com a necessidade de evitar um futuro sombrio que apenas ele pode antever.

O Universo de Duna

Baseado na obra literária de Frank Herbert, o universo de Duna é rico em detalhes e profundidade.

O primeiro filme nos apresentou ao planeta desértico Arrakis, onde a luta pelo controle do precioso recurso chamado melange (ou especia) é feroz. Agora, em Duna: Parte 2, essa batalha se intensifica.

Sobre o Filme

Além de Paul e Chani, o elenco inclui a talentosa Rebecca Ferguson como Lady Jessica, mãe de Paul, e outros personagens marcantes.

A relação entre Paul e sua mãe, bem como seu destino profético, são elementos centrais da trama.

O longa traz ainda um grande elenco, como: Rebecca Ferguson, Javier Bardem, Josh Brolin, Austin Butler, Christopher Walken, entre outros.

A direção de arte e os efeitos visuais em Duna são impressionantes. As vastas dunas de areia, as criaturas gigantes chamadas vermes de areia e os trajes futuristas criam um mundo imersivo e visualmente deslumbrante.

O primeiro filme estabeleceu uma base sólida, e os fãs estão ansiosos para ver como a história se desdobrará. A adaptação cinematográfica de Duna é ambiciosa, e a sequência promete ser ainda mais grandiosa.

Conclusão

Duna: Parte 2 é uma jornada emocionante e épica que combina elementos de ficção científica, política e espiritualidade.

Com um elenco talentoso, visuais incríveis e uma narrativa envolvente, essa sequência tem tudo para conquistar os corações dos espectadores.

Podemos dizer que os protagonistas foram muito bons em suas atuações.

O roteiro, em relação ao livro, destaca a importância de Chani, trazendo mais concretude e urgência aos dilemas messiânicos de Paul, que ainda permanecem como uma abstração para o desfecho da trilogia.

Não podemos deixar de elogiar a ótima interpretação de Javier Bardem, como Stilgar, que traz uma energia e presença que faltam aos protagonistas, destacando-se como um ponto alto do filme.

Sua atuação evidencia o impacto da profecia de forma palpável, transmitindo-a não apenas por meio de texto ou subtexto, mas por suas ações e postura.

No geral um ótimo filme, melhor do que o anterior, o que não é muito comum. Se puder, assista no cinema. Se não der, provável que entre no catálogo da Amazon Prime em breve. Até a próxima!