Viajar é uma das formas mais enriquecedoras de aprendizado na vida. Dessa vez, iremos abordar um país inusitado, a Polônia.
Conhecida nos cadernos de história devido a sua história de luta na Segunda Guerra Mundial, esse país tão peculiar possui uma das melhores economias da União Européia e sua moeda local costuma se equiparar com o real.
Nosso co-founder e amigo de todas as horas, Paulo, teve a oportunidade de conhecer quatro das cidades mais fascinantes deste país: Varsóvia, Poznan, Łódź e Białystok. Cada uma delas deixou uma impressão distinta.
Varsóvia
Minha jornada começou em Varsóvia, a capital vibrante da Polônia. Chegar em Varsóvia é como entrar em um livro de história, onde cada esquina conta uma parte da sua saga.
A cidade, quase totalmente destruída durante a Segunda Guerra Mundial, foi meticulosamente reconstruída, e hoje o seu centro histórico é Patrimônio Mundial da UNESCO.
Passeando pela Praça do Mercado e pela Rua Krakowskie Przedmieście, senti a resiliência e o espírito dos varsovianos.
O Palácio da Cultura e Ciência, herança de um tempo sombrio da União Soviética, impõe-se sobre a cidade, oferecendo vistas panorâmicas que capturam a alma urbana e a harmoniosa convivência entre o antigo e o moderno.
Os museus, como o Museu da Revolta de Varsóvia, proporcionam uma imersão profunda na história conturbada e na determinação inabalável do povo polonês.
Poznań
De Varsóvia, segui para Poznań, uma cidade que é frequentemente descrita como o berço da nação polonesa.
Conhecida pela sua animada Praça do Mercado Antiga, Poznań combina tradição e modernidade de uma maneira única. As cabras mecânicas do relógio da Prefeitura, que aparecem ao meio-dia, são uma atração imperdível e simbolizam o charme peculiar da cidade.
Além disso, a Catedral de São Pedro e São Paulo, a mais antiga da Polônia, é um testemunho vivo da história cristã do país. A cidade também é um importante centro acadêmico, o que lhe confere uma atmosfera jovem e dinâmica.
As margens do rio Warta são perfeitas para passeios tranquilos, refletindo a harmonia entre a natureza e a urbanização. A vida noturna é ativa, com destaque pra boate Pacha e Cuba Libre.
Łódź
Já a terceira parada foi na vizinha da capital, Łódź. A cidade que se destaca por sua criatividade e revitalização urbana.
Łódź, que já foi um dos maiores centros industriais da Polônia, passou por uma transformação notável. Hoje, é um polo de cultura e arte. A rua Piotrkowska, uma das mais longas da Europa, é o coração pulsante da cidade, repleta de lojas, restaurantes e arte urbana.
O complexo Manufaktura, uma antiga fábrica têxtil transformada em um centro cultural e comercial, é um exemplo impressionante de reuso arquitetônico.
A cidade também abriga o Museu de Arte Moderna, que exibe um acervo extraordinário de arte polonesa e internacional.
Em Łódź, percebi como a cidade abraça seu passado industrial ao mesmo tempo que olha para o futuro com criatividade e inovação.
Białystok
Por fim, cheguei a Białystok, no nordeste da Polônia, quase divisa com a Bileorrúsia. Esta cidade é um verdadeiro caldeirão cultural, com uma rica herança étnica e religiosa.
A influência de diversas culturas, incluindo polonesa, bielorrussa, judaica e tártara, é visível em cada canto da cidade. O Palácio Branicki, frequentemente chamado de “Versalhes do Norte”, é uma obra-prima da arquitetura barroca e oferece um vislumbre do esplendor aristocrático.
Além disso, o Parque Nacional de Białowieża, nas proximidades, é um dos últimos vestígios da floresta primitiva europeia e abriga bisões europeus, proporcionando uma conexão profunda com a natureza.
Conhecer a Polônia foi uma experiência transformadora. Varsóvia, Poznań, Łódź e Białystok não são apenas cidades; são testemunhos vivos da resiliência, criatividade e diversidade cultural da Polônia.
Cada uma delas contribuiu para ampliar minha compreensão sobre a história, a cultura e o espírito deste fascinante país.
Um ponto positivo: o câmbio! Por não incorporarem a zona do euro, o país mantem uma economia pujante, sem precisar de “aventuras macroeconômicas” para conseguir manter o crescimento do país.
Um ponto negativo: muitos poloneses ainda não falam inglês, principalmente a classe do funcionalismo público. Outro ponto importante… Nunca comente sobre Hitler, Alemanha ou Guerra Mundial, pois é um tema que gera desconforto na maioria dos poloneses.
Esperamos ter ajudado! Conhecer esse destino vale muito a pena! Pessoas bonitas, câmbio que ajuda(quase 1 real equivale 1 slot e o poder de compra é bem parecido. Claro, não estamos falando da França.
Apesar de um sistema de transporte público meio antigo ainda e muita sujeira pelas ruas, esses pontos podem incomodar, porém nada que atrapalhe.
Apesar do polonês em si ser meio “bruto”, senti-me seguro e até certo ponto acolhido pelo pessoal. Porém aquilo… Pessoal bebe direitinho, então nem tente acompanhar…
Apaixonado em viajar e pela sétima arte, é bacharel em Relações Internacionais e especialista em gestão de direitos autorais, com ênfase no universo da indústria fonográfica. Amante de clássicos do cinema e de lugares exóticos, está constantemente buscando conteúdos interessantes para publicar para você.